Um grupo de aproximadamente
30 candidatos, que deveria fazer provas do concurso da Polícia Militar
de Alagoas na manhã deste domingo, 30, acabou na Central de Polícia, no
bairro do Prado. Isso porque constataram uma possível violação no pacote
de provas que seriam aplicadas na sala 227, do bloco A, da Faculdade de
Tecnologia de Alagoas (FAT), no bairro da Serraria.
Os candidatos afirmam que o
equívoco na realização das provas começou com o descumprimento do
horário estabelecido no edital do certame. “A prova que deveria começar
às 8h, teve início somente às 8h25 porque a fiscal da sala decidiu dar
um prazo maior de tolerância. Quando ela mostrou o pacote onde são
guardadas as provas, observou que o lacre estava violado”, contaram os
candidatos na porta da Central de Polícia.
Após a constatação da
violação, os candidatos contam que houve uma série de abusos. “Nós
pedimos que a coordenadora do local mantivesse o pacote do jeito que foi
encontrado para servir de prova, mas ela acabou violando o restante do
pacote e nos informou que poderia usar o pacote de provas reservas,
normalmente usado em caso de provas com defeito”, continuaram.
Na hora de explicar o
ocorrido, as equipes responsáveis divergiram, o que teria provocado a
indignação dos candidatos. “A coordenadora disse que havia possibilidade
de o pacote ter sido violado em Brasília e os delegados do concurso
informaram que só poderia ter sido violado no local da prova. Para nós o
pior é que o coordenador geral do concurso apareceu no local e coagiu
as pessoas para que fizessem a prova. Intimidou todo mundo”, concluíram.
Os candidatos - boa parte de
estados como Pernambuco, Rio de Janeiro e Aracaju - se mostraram
preocupados com a situação, já que investiram tempo e dinheiro para
participar do certame. Após a realização do Boletim de Ocorrência o
grupo vai procurar o Ministério Público para denunciar o caso e procurar
os meios cabíveis para não perder a vaga.
Fonte: alagoas24horas.com.br
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