Técnico alvirrubro elogia empenho da equipe na derrota para o Joinville e diz acreditar em resultado positivo contra Vitória
O técnico regatiano Roberval Davino, após a derrota do Galo para o
Joinville, na tarde deste sábado (20), em Joinville-SC, falou à imprensa
sobre a situação do time alagoano na Série B do Brasileiro, restando
apenas sete rodadas para o término da competição na qual os times
ameaçados pelo rebaixamento começam a progredir, com a exceção do CRB –
que já amarga nove rodadas sem saber o que é vencer.
Para o treinador, os jogos em casa serão decisivos, motivo pelo qual
torcida não pode ‘abandonar o barco’. Roberval ainda destacou o empenho
dos jogadores, apesar da nova derrota fora de casa, afirmando que ‘eles
tentaram de tudo, enfrentaram uma boa equipe e construindo chances de
buscar a vitória’.
“Também buscamos alternativas durante a partida, com as mudanças no
segundo tempo. Tivemos lances com Jadilson, Geovani e Ednei. Procuramos o
resultado, mas, infelizmente, ele não veio”, comentou o treinador,
acrescentando que a saída precoce do volante Roberto Lopes, lesionado,
prejudicou a equipe.
“O Roberto tinha um trabalho a realizar. A saída dele prejudicou o time,
apesar de o Vitor [volante reserva] ter entrado bem. E eu pretendia
continuar com o Aloísio [atacante], mas ele estava muito desgastado
também porque voltou para a defesa em todos os lances defensivos pelo
alto. O George [substituto, da base] vem trabalhando bem nos treinos e
resolvemos colocá-lo para dar velocidade ao time”, explicou o treinador.
Na oportunidade, Roberval também foi questionado sobre a decisão por
Jadilson, que é lateral esquerdo, no ataque, dentro do esquema 4-4-3, no
qual o zagueiro Ednei, por exemplo, atuou como volante, dada a ausência
de Marcinho Guerreiro, suspenso.
“Já o Jadilson também fez uma função importante, segurando o avanço do
Eduardo [lateral direito do Joinville]. O Ricardinho, que retornou de
viagem desgastante com a seleção de Guiné-Bissau, também se esforçou. O
Geovani foi outro, dando até carrinho no final do jogo. Não faltou
esforço”, reforçou o técnico regatiano, que também questionou o
desempenho da arbitragem do capixaba Marcos Andre Gomes da Penha.
“Evito falar da arbitragem, mas ela atrapalhou, sim”, resumiu Roberval
Davino, alertando que seu time não mais pode desperdiçar pontos em casa,
onde o Galo não vence há sete partidas – o último bom resultado foi em
31 de agosto, contra o Ipatinga-MG (2x0).
“E o Vitória é uma equipe que deixa jogar. Por isso, poderemos encontrar
mais espaços no jogo desta terça. Temos de nos preparar para fazer a
nossa parte, independentemente de circunstâncias externas, como uma
‘malinha’ que costuma circular”, afirmou o treinador, insinuando que
equipes adversárias já estariam a desembolsar quantias vultosas para
seguirem na Série B.
“Acredito na virada do CRB neste final de competição”, reforçou
Roberval, que também criticou a tabela da Série B, devido à desgastante
rotina de jogos. “Pagamos um preço alto. Também sei das dificuldades que
o clube enfrenta, com a direção sempre a trabalhar por melhorias. É por
isso que o torcedor tem que jogar junto conosco. O Palmeiras, por
exemplo, também passa por dificuldade. Ninguém contrata para dar
errado”, comparou.
Já o meia Geovani reforçou a necessidade de o time fazer o dever de
casa. “Ainda temos dois pontos de diferença em relação ao Bragantino
[primeiro time a figurar na zona de reaixamento]. Vamos decidir nossa
vida nos jogos em casa. É trabalhar para voltar a vencer no Rei Pelé,
derrotando o Vitória na terça-feira”, comentou o jogador, acrescentando
considerar o duelo como ‘de vida ou morte’.
“Venceremos se fizermos o que fizemos hoje. Pedimos o apoio do torcedor,
já que, se começarem a criticar, só irão complicar ainda mais a
situação. Podem ‘meter o pau’ em mim, podem me xingar. Podem colocar a
responsabilidade em cima de mim se algo não der certo, mas peço que a
torcida compareça na terça-feira”, complementou o atacante Aloísio,
sobre a partida que terá início às 18h30, no Rei Pelé.
Fonte: gazetaweb.com
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