Novas regras pulicadas nesta sexta-feira (26) no Diário Oficial da União pelo
Ministério da Justiça definiram como deve ser feito o pedido de
residência permanente no Brasil por refugiados de Angola e da Libéria. O
pedido é necessário porque o Ministério da Justiça suspendeu a condição
de refugiados dos dois grupos, orientado pelo Alto Comissariado das
Nações Unidas para Refugiados, porque os conflitos reconhecidos como de
risco para eles terminaram nos dois países.
Com a residência permanente, angolanos e liberianos, que estavam
nessa situação, poderão se manter regulares no Brasil. Os estrangeiros
terão prazo de 90 dias para solicitar o registro na Polícia Federal.
Eles precisam entregar declaração reconhecida em cartório de que não
respondem a processos criminais, inquéritos policiais, nem sofreram
condenação penal no Brasil e no exterior.
Para obter a permissão de permanência no Brasil, o refugiado deve
ainda se enquadrar em uma das seguintes condições: morar no país há pelo
menos quatro anos, ser contratado por instituição registrada no
Ministério do Trabalho, ter capacitação reconhecida por um órgão da área
pertinente ou ter um negócio estabelecido com capital próprio. Menores
de 18 anos terão que se apresentar acompanhados pelos pais.
De acordo com o ministério, vivem hoje no Brasil 1.688 angolanos e
258 liberianos. O país abriga 4.656 refugiados, a maioria do continente
africano.
Fonte: tudonahora.com.br
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