Às vésperas do Dia dos Namorados, alguns lojistas estabelecidos no Centro de Maceió apelaram para o romantismo dos consumidores e abriram as lojas neste domingo (10) na intenção de aumentar o fluxo de vendas. Mas, apesar de a Aliança Comercial dos Retalhistas enxergar na data a oportunidade de reverter os índices pouco animadores registrados durante este primeiro semestre de 2012, a iniciativa de abrir o Cento no teve fraca adesão tanto por parte dos lojistas quanto dos consumidores, que preferiram aproveitar o domingo de sol para ficar longe das compras.
A ideia era fazer o Centro funcionar até às 15h para estimular as vendas. Entretanto, antes do meio dia, a maioria dos poucos lojistas que encararam o desafio de trabalhar no domingo já tinha fechado seu estabelecimento. “O problema é que as pessoas não se organizaram para abrir o Centro. Não houve publicidade, nem promoções. Os comerciantes precisam entender que é preciso atrair o consumidor para o Centro, fazer promoções e atividades para as famílias se sentirem motivadas a virem pra cá num dia de domingo”, lamentou João Correia, presidente da Aliança Comercial de Retalhistas de Maceió.
Para ele, a abertura das lojas ao domingo só foi vantajosa para as grandes redes, que têm condições oferecer grandes ofertas. "Para o pequeno lojista, abrir hoje foi prejuízo", definiu.
A falta de motivação e até de organização, como apontou o presidente da Aliança Comercial, tem tido reflexo nos números registrados durante os primeiros meses de 2012. O faturamento de muitas lojas está aquém do esperado para este ano e, as datas comemorativas como o Dia dos Namorados e as festas juninas são a redenção para conseguir alavancar as vendas e os lucros. “A economia não está num momento bom e vimos sentindo isso desde o começo do ano. Precisamos promover um calendário de eventos para chamar o consumidor de volta para o Centro”, pontuou João Correia.
Mesmo assim, o presidente da Aliança Comercial ainda sustenta a estimativa de aumento nas em torno de 7% neste período que antecede o Dia dos Namorados. “De uma forma ou de outra, as pessoas acabam comprando e por isso, muitas lojas aproveitam para fazer promoções para atrair a atenção dos clientes”, contou o presidente da Aliança Comercial.
Entre as poucas lojas que estavam abertas no final da manhã, as vendedoras de uma casa de confecções apenas esperavam a ordem dos patrões para irem embora. “O movimento foi muito fraco. Acho que as pessoas nem estava sabendo que as lojas iam abrir. Vendemos pouco, nem justificou abrir a loja”, lamentou a vendedora Verônica Santos.
Fonte: tudonahora.com.br
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