Centro de Convenções de Maceió deve ir a leilão



Processo de licitação já gera polêmica entre governo e produtores culturais


Um edital de licitação que ainda deve ser publicado nos próximos 20 dias já causa polêmica nos bastidores do ramo da produção cultural e de eventos em Maceió. Seu objetivo é a privatização da administração do Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Jaraguá, por meio de um termo de cessão de uso do patrimônio público por uma empresa privada, durante um período de 25 a 30 anos.

A ideia foi da Secretaria de Estado do Turismo, contra a qual alguns produtores prometem ingressar com denúncias junto ao Ministério Público Estadual (MP), por conta de suspeitas de “direcionamento” do processo de escolha da empresa.

“Acreditamos que essa coisa é direcionada para uma empresa de fora do País que já coordena em torno de 70 centros de convenções no mundo inteiro. Essa empresa já tem a montadora dela, a técnica dela, o bufê dela. E isso aí quebra 300 empresas que empregam até 3 mil pessoas que trabalham para os eventos do único equipamento deste tipo no Estado. E só há prejuízo no Centro de Convenções quando o Estado promove seus eventos lá. Porque o Estado não paga nada. Só fazem coisa para acabar com o Estado. Vão é vender o Centro de Convenções! Por que não deixa na mão do Maceió Convention & Visitors Bureau? A gente acredita que tem alguém ganhando dinheiro com isso”, disse Armando Garcia, da ProStand, produtor de eventos desde 1995.

A secretária-adjunta do Turismo, Raquel Tenório, afirma que as críticas ao que chama de "terceirização da administração" do Centro de Convenções - como o local é mais conhecido -viriam de pessoas que "pensam no próprio umbigo" e receberiam benefícios irregulares, por conta do atual modelo de gestão das chamadas "pautas", que são os valores pagos para o uso do local para eventos.
 


Fonte: gazetaweb.com

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