Sacas de feijão e de milho apodrecem em armazém da Conab



Inaugurado em 2009, posto instalado em Maragogi era utilizado para a compra de farinha produzida em assentamentos

Sacas e mais sacas de feijão e de milho apodrecem dentro do prédio onde funcionava, até o ano passado, o polo comercial da Companhia Nacional Abastecimento (Conab), em Maragogi, a 130 km de Maceió. O posto foi inaugurado em 5 de outubro de 2009, em parceria com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e prefeitura municipal. Servia à compra de farinha de mandioca, produzida por agricultores familiares do Litoral Norte, cuja comercialização era estabelecida por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). 

A unidade fica num prédio localizado à margem da AL-101 Norte, dentro de um condomínio residencial. Os moradores acionaram a Gazeta revoltados com o odor proveniente dos grãos em decomposição e a infinidade de insetos e roedores que ali se alimentam e empestam as moradias.

“Esses bichinhos sobem pelas paredes e enchem nossas casas”, reclamou um morador, pedindo anonimato. 

Enquanto concedia entrevista, uma ratazana passou por entre as pernas do morador e as do repórter. “Está insuportável isso aqui. Já pedimos providências ao rapaz do Incra, que era responsável pelo armazém, e à vigilância sanitária, mas nada foi feito”, lamentou. Segundo ele, o posto de comercialização da Conab fechou as portas no final do ano passado. 

Fonte: gazetaweb.com

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