Lojistas denunciam má gestão e prejuízos em shopping de Maceió




A Associação dos Lojistas do Shopping Pátio Maceió divulgou nota, neste domingo (4), em que acusa a administração do empreendimento de má gestão e se posiciona contra as obras de expansão do centro de compras anunciadas recentemente. 
Os lojistas atacaram à administração do shoppping alegando que a expansão não é viável, já que o empreendimento ainda conta com 13 lojas fechadas. "Para piorar a situação, os empreendedores do Condomínio Shopping Pátio Maceió não vêm arcando com as despesas relativas às vacâncias registradas nas prefaladas 13 lojas, rateando tais custos entre os demais lojistas", frisa a nota, em que se pede a regularização econômica dos lojistas já instalados antes de se pensar em ampliação do centro comercial.
Em outro ponto do documento, a associação denuncia ainda que o condomínio vem contraindo empréstimos bancários para arcar com a folha de pagamento mensal dos funcionários. "Como reflexo desses prejuízos suportados, cerca de 30 lojas instaladas no Condomínio Shopping Pátio Maceió estão prestes a ser despejadas por inadimplência", destaca.
Ao fundamentar ser contra a expansão os lojistas ressaltam: "em total contrassenso ao que vem ocorrendo com os lojistas, os empreendedores pretendem expandir as instalações físicas do Shopping Pátio Maceió, fato este, que sem sombra de dúvidas, causará mais prejuízo, afinal, atualmente a cidade de Maceió se encontra servida de 01 shopping de grande porte, e um outro, também de grande porte, em fase de construção, sendo totalmente desnecessário e insuportável, a ampliação tencionada".
Resposta do shopping
Por meio da assessoria, a administração do Shopping Pátio afirmou ter ficado surpresa com a nota divulgada pelos lojistas, desconhecendo inclusive a existência de uma associação formal e atuante que possa falar em nome de todos os donos de loja. E que a entidade jamais procurou a administração para tomar conhecimento do projeto de expansão e discuti-lo.
Ressaltou ainda que há 15 dias houve alteração na administração do shooping, que agora é feita pela empresa Saphir com sede na cidade de São Paulo, representada pelo superintendente Maurício Ramos.
Sobre as 13 lojas desocupadas, o Pátio Maceió explicou que elas estão nessa situação porque são estratégicas para o projeto de expansão, já que ficam em áreas onde serão realizadas obras, passarão novos corredores ou mesmo onde serão instaladas maquetes e estandes de venda.
A administração do shopping deve divulgar uma nota onde rebate formalmente as declarações feita pela Associação do Lojistas do Pátio Maceió.

Fonte: tudonahora.com.br

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